quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Uma vergonha

Uma vergonha!!!! Até quando isso continuará?!?!?! Somos um dos poucos países do mundo em que a prática da pesca profissional ainda existe em águas interiores. Culpa dos nossos governantes?! Totalmente, pois devido a grande extensão do nosso território, a quantidade de agentes policiais e infra-estrutura, torna-se difícil a ação dos agentes policiais. Além de colocar em prática a lei, o governo deve proporcionar aos ribeirinhos, condições de trabalho através de eco turismo, conscientização de meio ambiente, maiores acessos e incentivos a cultura e informação. O trabalho consciente do pesque e solte, realizados pelos amantes da pesca esportiva, é de “formiginha”, mas fazendo isso estamos fazendo nossa parte, tirando ribeirinhos da pesca profissional que receberiam por volta de R$20,00 por dia de trabalho, matando de 100 a 200 kg de peixes ao dia, e absorvendo através de muitos de nós esse espírito de preservação ambiental, pois pretendemos voltar à pesca outras vezes. Enquanto a natureza for a única fonte de renda para o sustento destes moradores locais, ficaremos de mãos atadas ao vermos essas notícias abaixo. Abraço, Daniel Pacios 760 kg de pescado ilegal é apreendido em Manaus Uma patrulha do Batalhão Ambiental da Polícia Militar aprendeu, ontem, 760 quilos de pescado - pirarucu, tambaqui e jaraqui - que estavam em um barco denominado de Pesqueiro, que foi ancorado no porto do Velho Artur, na orla fluvial do bairro Santo Antônio, na Zona Oeste. Segundo o cabo PM Souza Andrade, que comandou a ação, esta foi uma das maiores apreensões feitas este ano pelo Batalhão. O cabo disse que a polícia chegou ao barco por meio de uma denúncia anônima feita ao Batalhão informando que este estava chegando carregado de pescado. Uma lancha da patrulha fluvial foi acionada e identificou a embarcação. Por volta das 13h, a equipe comandada pelo cabo Souza de Andrade chegou ao barco no porto do Velho Artur, no momento em que o pescado começava a ser desembarcado. Toda carga foi apreendida e doada para o Grupo de Apoio à Criança com Câncer (Gacc). O responsável pelo pescado, José Pinheiro, foi notificado e indiciado em inquérito policial na Delegacia do Meio Ambiente (Dema). Ele disse que alugou a embarcação de um pescador paraense chamada Adilson de Vasconcelos. Pinheiro informou à polícia que o pescado foi comprado de ribeirinhos do Município de Maraã (a 892 quilômetros de Manaus) por R$ 6 o quilo do pirarucu, que era a maioria da carga. Segundo ele, o pescado teria sido encomendado por um feirante que ele não revelou o nome. Pinheiro disse que ainda não havia calculado o prejuízo que teve com a apreensão de sua mercadoria. “Eu nem sei quanto vou perder com a apreensão desse peixe”, disse. De acordo com ele, além do prejuízo com o pescado apreendido, tem os gastos com pessoal, combustível, aluguel do barco e gelo. Depois de ter sido autuado por crimes contra o meio ambiente, Pinheiro foi liberado e constituído como fiel depositário do barco pesqueiro. Segundo o cabo PM Souza Andrade, a embarcação vai ficar apreendida em Manaus mesmo, à disposição da Justiça. Segundo Souza Andrade, as apreensões de pescado pelo Batalhão Ambiental têm sido constantes. Elas ocorrem nos rios, nas feiras e mercados e, principalmente, nos portos da orla fluvial de Manaus. Joana Queiroz Da equipe de A CRÍTICA mais informações: www.acritica.com.br Fonte:- http://www.ffv.org.br/index.php?option=com_content&task=view&id=18&Itemid=1 Foto: Divulgação/Polícia Federal Um dos peixes apreendidos pela Polícia Federal em Altamira (PA). (Foto: Divulgação/Polícia Federal) Sete pessoas foram presas pela Polícia Federal em Manaus, Altamira (PA) e São Paulo acusadas de fazerem parte de uma quadrilha que exportava peixes amazônicos ilegalmente. Segundo a PF, o grupo tem ramificações nos estados do Pará, Amazonas, São Paulo e Rio de Janeiro, e os peixes eram vendidos para a Europa, Japão e Estados Unidos. As prisões aconteceram na quarta-feira (19). Foram apreendidos espécimes de comercialização legal e ilegal em Altamira (PA), Santarém (PA), Manaus e São Paulo.A PF de Altamira informou que a suposta quadrilha atuava principalmente com a venda de diferentes espécies de cascudos. Os peixes eram capturados nos Rios Xingu, Tapajós e Iriri. Comprados por preços entre R$ 4 e R$ 30 de pescadores locais, eles chegam ao mercado no exterior por até US$ 400. Fonte:- http://www.globoamazonia.com/Amazonia/0,,MUL1274946-16052,00.html PF prende quadrilha que vendia peixes ornamentais Por Rejane Lima A Polícia Federal (PF) prendeu ontem uma quadrilha que comercializava peixes ornamentais ilegalmente. Iniciada no Pará, a Operação Odoiá (saudação a Iemanjá) envolveu também agentes do Amazonas, São Paulo e Rio de Janeiro, onde foram cumpridos mandados de prisão e de busca e apreensão. Ao todo, sete pessoas foram presas e mais de 4 mil peixes apreendidos. O grupo comercializava peixes que não podiam ser capturados, não tinha autorização do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e transportava os animais inadequadamente. De acordo com a delegada da PF de Altamira (PA), Daniela Soares de Araújo, que comandou a operação, a investigação começou há quatro meses, após denúncia anônima. A PF começou apurando a comercialização do Acari Zebra, um peixe de 7 centímetros que pode custar até US$ 1,5 mil no mercado internacional. No entanto, durante a investigação, descobriu que outras espécies também eram comercializadas ilegalmente pela quadrilha. A quadrilha captava os peixes junto às comunidades pesqueiras dos municípios paraenses de Itaituba e Altamira. De Altamira, os peixes eram levados para Santarém e de lá para Manaus ou São Paulo, de onde eram contrabandeados pelos aeroportos para diferentes lugares do mundo. "Eles iam para a Ásia, a Europa e a América do Norte", disse a delegada. Em São Paulo, a PF apreendeu cerca de 2.200 peixes, dentre os quais banjos, coridoras, piabas, rosáceos, neons e rodostomus, espécies que chegam a custar US$ 350 a unidade. Segundo o Agente Ambiental do Ibama, Daniel Carvalho, que participou da operação, são peixes pequenos de comportamento de cardume. Seus proprietários não tinham a comprovação da origem. "Foram apreendidos ou na casa de pessoas ou em lojas informais, sem cadastro do Ibama", disse o agente, informando que os animais foram encaminhados para o Aquário de São Paulo, no Ipiranga. Segundo a delegada, agora a PF vai expandir as investigações para o Rio de Janeiro, onde acredita estar mais um braço da quadrilha. Ela disse ainda que pelo menos quatro aquários do País serão interditados nos próximos dias por participarem do esquema. Os presos responderão por crime ambiental, formação de quadrilha e contrabando, crimes cujas penas podem chegar a 10 anos de reclusão. Fonte:- http://www.abril.com.br/noticias/brasil/pf-prende-quadrilha-vendia-peixes-ornamentais-501948.shtml Atenciosamente Daniel Pácios

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